quarta-feira, junho 23, 2010

Olá estranha.
Gostaria de te dizer que nos últimos dias não consigo pensar nada mais além de você. Pensar em você me prendeu tanto, que já predestinei nossa história com se existisse um elo entre nós. Mas, entre meu eu e entre teu você, por enquanto, só existe uma lacuna esperando para ser preenchida. Não tenha medo de mim não, estranha. Não é porque te observo de canto e que estou perdida nos teus pequenos encantos, que vou te roubar a calma. Não, a tua calma só a ti pertence. Mas é do teu tempo que gostaria de ser um pouco dona. Eu queria ser um pouco mais bonita, um pouco mais interessante, para que ao passar por você, eu não fosse apenas brisa... Como queria ser alguém para você... Ah, estranha... Quando você está pelos corredores, pensando em qualquer coisa muito além daqui, que eu sei que você pensa, eu estou pensando em ti. E te admirando... Me bobeando com seu sorriso de criança. Sorrindo com teus trejeitos que para mim são perfeitos... Você pode me julgar louca, insana e confusa... Mas a culpa é toda tua se naquela sexta-feira monótona, você me olhou sem perceber, me chamando nas entrelinhas... Me chamando para te querer.
Como é bom pensar em você e nada mais do que você, estranha.